O amigo do atirador que, a 11 de março do ano passado, baleou um cliente e atingiu de raspão o gerente do “Granada Night Club”, no Porto, admitiu esta quinta-feira, na segunda sessão de julgamento, que Fernando Castro tenha disparado acidentalmente.
Corpo do artigo
“Eu acho que foi acidental. Nunca na vida foi para o Carlos Alberto [gerente do bar]”, disse, no Tribunal de São João Novo, confirmando que o agressor já tinha, no passado, trabalhado para a vítima, “a transportar mulheres” para a “casa de alterne” e que aquele responsável, já depois de ser atingido de raspão, “ficou em perfeitas condições”. Ivo Mendes contou ainda que não presenciou o segundo disparo, já no interior do bar, contra um cliente, mas garantiu que o amigo estava “exaltado” por, momentos antes, ter levado “porrada” à porta da boate por algo que, até hoje, diz não saber.
Na sessão desta quinta-feira, foram ouvidas outras testemunhas, entre as quais um inspetor da Polícia Judiciária, um segurança, que garantiu que não estava lá nessa condição e que era "amigo do dono da casa", e ainda um responsável do "Granada" que, por medo, refugiou-se num condutor de TVDE, que passava no local àquela hora, e que também foi ouvido, entre outros.