Bastonária dos advogados acusada por adversários de ato ilegal ao antecipar eleições
Advogados sustentam que medida visa travar candidaturas concorrentes. Em causa está interpretação da lei da associação profissional. Fernanda de Almeida Pinheiro refuta alegações.
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A bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Fernanda de Almeida Pinheiro, está a ser acusada por antigos adversários de ter cometido um ato ilegal ao antecipar em nove meses, para 18 e 19 de março do próximo ano, as eleições para todos os órgãos da associação profissional. Os críticos alegam ainda que o objetivo da medida é excluir potenciais candidaturas.
Ao JN, Fernanda de Almeida Pinheiro, eleita à segunda volta faz amanhã dois anos, nega as imputações e insiste que a convocação do escrutínio visa a “pacificação” da OA, depois de se terem sucedido tomadas de posição públicas e internas contra à nomeação do Conselho de Supervisão, órgão instituído pelas recentes alterações ao estatuto da associação profissional. Para já, garante, o procedimento eleitoral “decorre com normalidade”.