Benfica recusa crimes de fraude fiscal e falsificação no caso do “saco azul”
Os principais arguidos do caso “saco azul” do Benfica recusam a acusação de fraude fiscal e falsificação, que o Ministério Público imputa à Benfica SAD, ao ex-presidente Luís Filipe Vieira e a Domingos Soares de Oliveira. O debate instrutório começou hoje em Lisboa e o MP pediu a pronúncia de todos os arguidos.
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Para o MP, foi com um total de 19 transferências bancárias que a Benfica SAD e a Benfica Estádio canalizaram 2,2 milhões de euros para uma empresa de consultadoria, constituída em 2015 com 500 euros.
Para a investigação, esta sociedade terá servido apenas para criar um “saco azul”. O pagamento de serviços fictícios terá permitido devolver à esfera benfiquista 1,4 milhões de euros em dinheiro vivo. O MP reclama 585 mil euros aos arguidos. A investigação só não apurou para que serviram aquelas notas.