Bloco quer saber porque é que GNR suspeitos de agressões a menores não foram suspensos
O Bloco de Esquerda (BE) questionou, esta quarta-feira, a ministra da Admnistração Interna sobre o caso dos militares da GNR suspeitos de terem sequestrado e agredido três menores que fugiram de uma instituição particular de solidariedade social em Palmela, e que, tal como revelou ontem o JN, continuam em funções.
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Entre as questões dirigidas à ministra Margarida Blasco, o BE indaga se o ministério já tinha conhecimento da situação e por que razão os guardas não foram suspensos ou transferidos preventivamente para funções administrativas. "Quantos militares da GNR alvo de investigação, processo de averiguações ou de processo disciplinar se encontram no ativo e/ou a exercer as funções habituais? Existe alguma orientação interna relativamente às funções atribuídas a agentes alvo de investigação?", estão também entre as perguntas formuladas pelo deputado Fabian Figueiredo.
No documento, o Bloco de Esquerda diz que "este tipo de episódios devem merecer a atenção do poder político e ser alvo do mais amplo escrutínio público, não só porque cada cidadão e cidadã deve ver os seus direitos respeitados e não ter receio de ir a uma esquadra da polícia, como pelo risco de se criar uma mácula sobre todos os elementos das forças de segurança".