Um grupo de piratas informáticos usou os brasões oficias das embaixadas portuguesas e brasileiras para lançar uma campanha de pirataria visando "missões diplomáticas ocidentais", a quem foi enviado um e-mail malicioso, nos últimos meses. Segundo um relatório de uma empresa de cibersegurança, os piratas serão ligados à Rússia.
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De acordo com os investigadores da empresa Palo Alto Networks, citados pelo site "Ciberscoop", os ataques foram perpetrados entre maio e junho de 2022, "usando o que parecem ser contas de e-mail comprometidas nas embaixadas de Portugal e Brasil".
Segundo a publicação, os e-mails continham um documento malicioso intitulado "Agenda.pdf". A mensagem de "fishing", enviada a corpos diplomáticos, remetia para uma suposta reunião com um embaixador em Portugal.
"Os investigadores explicaram não ter certezas sobre o motivo pelo qual os e-mails foram enviados", indica ainda a publicação.
Os piratas pertencerão ao grupo "Cloaked Ursa", que, segundo os especialistas, têm ligações com a Rússia.
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