Polícia Judiciária está esta quarta-feira no terreno à procura de pistas pelo paradeiro de Mónica Silva, de 33 anos.
Corpo do artigo
A Polícia Judiciária está a efetuar buscas na freguesia do Bunheiro, na Murtosa, em casa do homem com quem Mónica Silva, de 33 anos, a mulher grávida que está desaparecida há um mês e meio, teria um relacionamento amoroso. No terreno, mais de uma dezena de inspetores está a recolher provas que possam indicar o que aconteceu à mulher, que não é vista nem contactada desde o dia 3 de outubro. As buscas já decorreram, ao início da tarde, num armazém propriedade do suspeito, centrando-se agora na sua habitação.
Ao que tudo indica, o alegado namorado é um dos dois principais suspeitos pelo desaparecimento de Mónica, que estava grávida de sete meses e que nunca havia revelado à família quem era o pai do bebé – sabendo-se, apenas, que não é o progenitor dos seus outros dois filhos, ambos menores de idade. No dia do desaparecimento, Mónica terá saído de casa, à noite, alegando ir ao café. Saiu levando consigo as ecografias da gravidez e, apesar de, poucas horas depois, ter telefonado ao filho mais velho a dizer que estava a voltar para casa, nunca mais regressou.
Segundo o JN apurou, as autoridades apontam como mais provável a hipótese de Mónica ter sido assassinada pelo homem de quem engravidou – e de quem ela não tinha revelado a identidade, sabendo-se, apenas, que não é o progenitor dos seus outros dois filhos. Mas, até há pouco tempo, ainda estava em aberto a hipótese de Mónica ter fugido para o estrangeiro, com auxílio de terceiros, para ter o parto em segredo.