Há, em todo o país, 252 reclusos infetados com covid-19 e 82 casos ativos entre trabalhadores da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP). Na cadeia de Lisboa, foram detetados 72 casos positivos.
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Em nota informativa, esta entidade tutelada pelo Ministério da Justiça adianta que, além dos 252 reclusos infetados numa população prisional de 11.239 pessoas, há ainda a registar 788 reclusos recuperados. Quanto aos trabalhadores do quadro da DGRSP infetados (82), a Direção-Geral observa, em contrapartida, haver 461 trabalhadores clinicamente recuperados. Em relação aos jovens internados nos Centros Educativos, a DGRSP informa que já não existem casos ativos, após se terem verificado nove casos clinicamente recuperados.
Num plano mais detalhado sobre a situação da pandemia nas cadeias, a instituição revela que, na sequência da realizção de testes rápidos, foram detetados 72 reclusos infetados na Ala E do Estabelecimento Prisional (EP) de Lisboa. Os indivíduos estão agora "internados em espaço celular", devidamente "separados e isolados da restante população prisional e sob acompanhamento permanente de profissionais de saúde, não obstante se encontrarem, genericamente, assintomáticos".
Por outro lado, na Ala E do EP de Lisboa, foram reforçadas as medidas sanitárias e de segurança que implicaram o fim das atividades comuns, incluindo visitas, e o incremento da monitorização da saúde dos reclusos, bem como a imposição de máscara cirúrgica aos reclusos em todos os momentos e espaços.
"Repetir-se-á, nos tempos definidos pelas normas da Direção-Geral de Saúde (DGS), nova testagem aos reclusos cujos resultados foram agora negativos", assegura a DGRSP.
A mesma Direção-Geral das cadeias reitera que, em articulação com a saúde publica, continuará "a desenvolver o trabalho de prevenção e de acompanhamento clínico que permita a resolução favorável" dos casos registados no universo prisional.