Altercação envolvendo “Macaco”, agressões e arremessos de garrafas não foram filmados. F. C. Porto alega que CCTV seguia outros adeptos que eram potencial foco de problemas.
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A câmara de videovigilância do Dragão Arena não captou uma altercação envolvendo o líder da claque, bem como agressões e arremessos de garrafas na Assembleia Geral( AG) de 13 de novembro porque foi desviada por acão humana. O F. C. Porto alega que a mesma estava a seguir outros adeptos potencialmente causadores de problemas, mas o despacho do juiz do Tribunal de Instrução do Porto, a que o JN teve acesso, diz que foi filmar um local onde nada de anormal acontecia.
Antes da Assembleia, a PSP demonstrou preocupação com o que poderia acontecer e contactou responsáveis da segurança do F. C. Porto para definir eventuais medidas adicionais. Foi-lhe dito que estava tudo bem planeado e organizado. Se houvesse necessidade, o clube contactaria a PSP, o que nunca veio a acontecer. Nada foi comunicado, nem mesmo após as agressões e tumultos no interior do pavilhão que provocaram uma debandada de adeptos.
Sobre este assunto, o diretor de comunicação do F. C. Porto afirmou no “X” que “a polícia estava na parte de fora do pavilhão e se tivesse entendido que deveria atuar tê-lo-ia feito e ninguém a poderia impedir”.