Carolina Salgado foi agredida com uma pancada na cabeça quando saiu pela porta da frente do tribunal, por volta da pela hora do almoço. À tarde iria ser inquirida por Gil Moreira dos Santos, advogado de Pinto da Costa, mas os planos saíram frustrados, uma vez que a testemunha correu para o hospital.
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Na Urgência, soube o JN, queixou-se de traumatismo, dores no ouvido e problemas de audição, tendo efectuado uma radiografia. Já apresentou queixa pela agressão.
A agressora de Carolina foi uma de entre dezenas de mulheres que a esperavam à porta do tribunal para a insultar. A testemunha foi de tal forma apertada que os dois elementos do corpo de segurança pessoal da PSP que a acompanhavam tiveram de usar de força para sair do local.
Volvida uma hora, Marisa viria a ser identificada e detida pela PSP. "Não me arrependo de nada. Tenho pena de não lhe ter dado mais", declarou, explicando ser residente na Madalena e conhecer Carolina desde o tempo em que residiu naquela freguesia de Gaia com Pinto da Costa.
Também insultada quando saiu do tribunal de Gaia foi Ana Maria Salgado. Mas por pura confusão com Carolina, sua irmã gémea. Ainda assim, várias das cerca de 100 pessoas que se agruparam à porta do tribunal perceberam a tempo que não se tratava da ex-namorada do dirigente portista.
Só que, à tarde, Ana Maria - que, pelo menos até recentemente, esteve oficialmente de relações cortadas com a irmã - não chegou a apresentar-se junto à sala de audiências. Ficou-se pela porta do tribunal, tendo pedido a um agente da PSP para dizer aos funcionários que não se sentia em "condições emocionais" para prestar depoimento, pedindo dispensa. O defensor de Pinto da Costa aceitou prescindir da testemunha por si arrolada e chegou a admitir dispensa definitiva do depoimento.