Carrinhas velhas e falta de guardas prisionais adiam consultas e julgamentos
O início de um julgamento teve de ser adiado duas vezes, porque a cadeia de Custóias, em Matosinhos, não dispunha de guardas prisionais ou viaturas para transportar um preso preventivo ao Tribunal de Santa Maria da Feira.
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O caso levou o juiz a solicitar à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) que indicasse uma data para o início das diligências. Guardas prisionais e juízes garantem que a falta de meios faz com que, todos os dias, reclusos não compareçam no tribunal ou a consultas médicas.
Um homem, que está em prisão preventiva desde fevereiro, ia começar a ser julgado por violência doméstica e ofensas à integridade física, na manhã de 19 do mês passado. Contudo, a diligência teve de ser adiada, porque a cadeia de Custóias não tinha guardas suficientes para o levar ao Tribunal de Santa Maria da Feira.