O Ministério Público (MP) do Porto acusou os ex-presidentes das Câmaras de Santo Tirso e de Barcelos Joaquim Couto e Miguel Costa Gomes, respetivamente, de corrupção, prevaricação e outros crimes económicos, na “Operação Teia”.
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A principal arguida e centro da "Teia", Manuela Sousa, ao tempo dos factos casada com Joaquim Couto e detentora de empresas de comunicação alegadamente favorecidas, foi acusada de 54 crimes de corrupção, prevaricação, peculato e participação económica em negócio. O casal terá lucrado 863 mil euros com contratos ilícitos. Joaquim Couto foi acusado de dois crimes de corrupção ativa, quatro de peculato e dois de prevaricação. Miguel Costa Gomes de prevaricação, corrupção passiva e quatro de participação económica em negócio.
O antigo vice-presidente da Câmara de Barcelos e deputado do PS, Domingos Pereira, foi acusado de 23 crimes de prevaricação e dois de participação económica em negócio. O ex-presidente do IPO do Porto, Laranja Pontes, foi acusado de corrupção passiva agravada e 18 crimes de participação económica em negócio.