Fernando Madureira, ex-líder dos Super Dragões, e a mulher, Sandra Madureira, decidiram não falar "por agora", na fase de instrução da operação "Pretoriano", esta segunda-feira, no Tribunal de Instrução Criminal do Porto. Os arguidos querem, primeiro, saber se a juíza aceita ouvir as testemunhas que arrolaram.
Corpo do artigo
Entre as testemunhas arroladas pelo casal estão Pinto da Costa, Vítor Baía, Fernando Gomes e Adelino caldeira, entre outros, e o JN sabe que a magistrada ainda não tomou decisão a esse respeito.
Há muitas testemunhas e o prazo para encerrar a instrução é muito curto, pois tem de estar finalizada e com decisão até ao dia 7 de dezembro.
Recorde-se que, a 31 de janeiro deste ano, a PSP deteve 12 pessoas, incluindo dois funcionários do F. C. Porto e o líder dos Super Dragões, no âmbito da operação Pretoriano, que investigou os desacatos ocorridos numa Assembleia Geral do F. C. do Porto, em novembro de 2023.
O antigo líder dos Super Dragões, que se encontra em prisão preventiva há cerca de nove meses, é suspeito de "crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação".