Caso Super Dragões: Sentimento de impunidade fez temer mais tumultos até eleições

Despacho diz que arguidos se julgavam imunes à ação da Justiça pelo que seriam de esperar novos tumultos
Pedro Granadeiro / Global Imagens
Elementos dos Super troçaram e vangloriaram-se de agressões na assembleia geral. Ação de claques é nas bancadas, não nas ruas, nem nas bilheteiras, diz juiz, para justificar medidas de prisão.
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Mensagens trocadas entre os arguidos mostram que estes não só troçaram com os tumultos ocorridos na assembleia geral extraordinária (AGE) do F. C. Porto como até se vangloriaram de agressões. Os comportamentos de Fernando Madureira (“Macaco”) e dos restantes arguidos detidos pela PSP a 31 de janeiro demonstram que estes se julgavam imunes à ação da Justiça. Era previsível que continuassem a atividade criminosa e não tivessem problemas em coagir testemunhas a alterar depoimentos, refere o despacho das medidas de coação do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto.


