
Sanção disciplinar aplicada ao polícia foi suspensa na sua execução por, entre outros motivos, não ter antecedentes disciplinares
Foto: Leonel de Castro / Arquivo
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, agravou a sanção disciplinar de suspensão, de 30 para 45 dias, aplicada a um chefe da PSP que, em 4 de dezembro de 2020, fez uma publicação discriminatória na sua página no Facebook, criticando as orientações de um recrutamento daquela força de segurança.
“Estão abertas inscrições para os traficantes, pedófilos, egoístas do RSI, malandros do bairro, etc. desde que residam na área da PSP mas atenção não perca tempo pois 20% é para as mulheres. Gostava de ver quais os requisitos preferenciais para entrarem?! Talvez um CV completo de sentenças. E ainda me faltam uns anos para me reformar valha me Deus!!! [sic]”, comentou o polícia, criticando as pretensões de aumentar o número de candidatos do sexo feminino (de 14% para 20%, entre 2020 e 2021) e privilegiar o recrutamento de pessoas oriundas de áreas da jurisdição territorial da PSP, mas também de vários contextos sociais e culturais em que a força de segurança atua.

