Chefes da Guarda Prisional alegam que Serviço de Auditoria e Inspeção carece de “imparcialidade e isenção”
Os chefes da Guarda Prisional desvalorizam o relatório do Serviço de Auditoria e Inspeção (SAI) da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), que esteve na base dos processos disciplinares instaurados na sequência da fuga da cadeia de Vale de Judeus.
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E mostram-se perplexos pelo facto do documento não fazer nenhuma referência às falhas sistémicas do sistema e à irresponsabilidade governativa.
Um dia depois do Ministério da Justiça ter anunciado a instauração de nove procedimentos disciplinares e dois inquéritos autónomos ao então diretor da cadeia da Vale de Judeus, ao chefe e a sete guardas prisionais, a Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional (ASCGP) reagiu com indignação às falhas de segurança destacadas pelo relatório do SAI.