Os cinco indivíduos detidos esta quinta-feira pela Polícia Judiciária por suspeitas de ter perpetrado mais de duas dezenas de assaltos violentos na Grande Lisboa e Margem Sul foram colocados em prisão preventiva pelo Tribunal de Loures.
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O grupo, desfeito numa operação que envolveu disparos, na zona do Lumiar, em Lisboa, é suspeito de ter perpetrado pelo menos duas dezenas de assaltos, em menos de três meses. Era organizado e vigiava os alvos antes de atacar.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, os indivíduos, com idades entre os 25 e os 41 anos, residentes em Lisboa, Loures e Margem Sul, monitorizavam os hábitos das vítimas. Estudavam as rotinas dos donos das ourivesarias, dos funcionários das casas de penhor ou de câmbio e também dos proprietários das residências que pretendiam assaltar.
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Na quinta-feira, à hora de almoço, dois membros do grupo entraram na Casa de Crédito Popular, situada perto do Hospital Dona Estefânia. Com uma arma de fogo, roubaram ouro e dinheiro, antes de fugir.
Já estavam a ser discretamente vigiados pela PJ, que os seguiu até à zona do Lumiar. Lá, numa zona que permitia uma abordagem policial, cercaram os três veículos em que circulavam os elementos do grupo. Um deles conseguiu furar a cerca, atropelando uma inspetora, que ficou com ferimentos e teve de receber assistência médica.
"Tinham na sua posse o produto do roubo que haviam concretizado minutos antes, bem como uma arma de fogo, carregada e municiada, luvas, gorros e artigos de vestuário já utilizados em circunstâncias criminosas anteriores", explica a PJ.