O Citius voltou a funcionar ao início desta tarde de terça-feira, assim como o sitio da Polícia Judiciária, após terem estado algumas horas em baixo. Fonte do Ministério da Justiça (MJ) referiu que se tratou de "um problema de comunicações" provocado por uma interrupção num circuito de um operador de comunicações.
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O problema obrigou ao cancelamento e adiamento de dezenas de diligências em todo o país, com o Sindicato de Funcionários Judiciais (SFJ) a confirmar que "houve muitos adiamentos" e o Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) a sublinhar que "isto não resulta da ação dos trabalhadores, resulta do Governo, que, ao não investir, permite isto",
"Na Instrução Criminal de Sintra já foi tudo adiado, no Juízo Central Criminal de Almada também houve adiamentos e no Juízo Local Criminal de Lisboa registaram-se pelo menos cinco adiamentos", observou a secretária regional de Lisboa do SFJ, Regina Soares..
O SOJ reconheceu igualmente a paralisação da atividade esta manhã devido à falha informática, depois de os primeiros dois dias após o final das férias judiciais já terem sido de constrangimentos nos tribunais por causa das greves dos funcionários judiciais.
"Tinha referido que por causa da greve estava suspensa a justiça em Portugal e o Ministério da Justiça vem confirmar isso. Isto não resulta da ação dos trabalhadores, resulta do Governo, que, ao não investir, permite isto", afirmou o presidente do SOJ, Carlos Almeida, que apelou ainda ao Conselho de Estado para se pronunciar sobre o estado do setor.

