Clóvis Abreu pontapeou cabeça de polícia que morreu, diz Ministério Público
Jovem é o terceiro a ser acusado pela morte, em 2022, do agente da PSP Fábio Guerra. Defesa nega crime. Outros dois arguidos já foram condenados
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O Ministério Público (MP) acaba de acusar um terceiro arguido pela morte do polícia Fábio Guerra dois dias depois de ter sido espancado, fora de serviço, no exterior da discoteca Mome, em Lisboa. Clóvis Abreu, de 26 anos, é suspeito de, tal como dois ex-fuzileiros já condenados a cadeia pelo homicídio, ter pontapeado a cabeça do agente da PSP quando este estava prostrado no chão.
Ao JN, o advogado de Clóvis Abreu, Aníbal Pinto, reitera que o seu cliente “nem se aproximou” de Fábio Guerra, na madrugada de 19 de março de 2022, e garante que vai pedir a abertura da instrução, para que o crime de homicídio qualificado caia antes do julgamento. O jovem responde ainda por, segundo o MP, ter tentado matar, na ocasião, mais duas pessoas e agredido outras tantas.