Clóvis Abreu, suspeito da morte do agente da PSP Fábio Guerra, em março de 2022, ficou esta terça-feira em prisão preventiva. Está indiciado pela prática de dois crimes de homicídio qualificado na forma tentada e de dois crimes de ofensas à integridade física qualificadas.
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A razão invocada para a prisão preventiva é, segundo apurou o JN junto do seu advogado, Aníbal Pinto, o facto de existir perigo de fuga e de continuação de atividade perigosa.
Clóvis Abreu entregou-se na segunda-feira às autoridades, no Campus da Justiça, em Lisboa, e foi presente esta terça-feira a um juiz onde ficou a conhecer as medidas de coação.
No final de março de 2022, Clóvis chegou a ser procurado também pelas autoridades espanholas, tendo a Polícia Nacional de Espanha emitido nas suas redes sociais um alerta com a fotografia do suspeito e apelando aos cidadãos que partilhassem qualquer informação que permitisse localizá-lo.
O agente da PSP Fábio Guerra, 26 anos, morreu em 21 de março de 2022, no Hospital de São José, em Lisboa, devido a "graves lesões cerebrais" sofridas na sequência das agressões de que foi alvo no exterior da discoteca Mome, em Alcântara, quando se encontrava fora de serviço.