Trabalhador não registou no portal da empresa gozo de dias de descanso nem avisou chefia que ia faltar, conclui tribunal.
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Houve três dias em que faltou ao trabalho sem dar cavaco, mas garantiu que, nas outras vezes em que não apareceu na fábrica, ou ficou doente ou pediu antecipadamente o dia à sua chefia direta. Por todas as faltas, pediu desculpas ao patrão. Que não se comoveu. O funcionário da fábrica da Continental Mabor em Lousado, Famalicão, até tinha muitos dias de férias por gozar, mas foi despedido. Com uma produção anual de 19 milhões de pneus, 99% dos quais são exportados para 70 países, a empresa apontou-lhe 12 faltas injustificadas em outros tantos meses. O funcionário ainda recorreu à Justiça, mas acaba de perder a guerra no Tribunal da Relação de Guimarães (TRG).
O conflito laboral diz respeito a factos de 2023. Neste ano, o inspetor visual de pneus Rui O., que fora contratado em janeiro de 2016, foi acusado de acumular várias faltas injustificadas, sem aviso prévio ou justificação posterior.