Português vivia no Sul do país e foi detido em Marrocos. Evadido de Vale de Judeus vai opor-se à extradição.
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Fábio Loureiro, um dos cinco evadidos da prisão de Vale de Judeus, na Azambuja, vai opor-se à extradição para Portugal, onde, provavelmente, terá de acrescentar uma nova pena aos anos de reclusão que ainda tinha para cumprir. Já o comparsa que o ajudou a fugir para Marrocos terá de ser julgado e, em caso de condenação, ficar preso no Norte de África.
Trata-se de um português, mais velho que o fugitivo conhecido por Fábio “Cigano” e que já esteve preso preventivamente, por alegadas ligações ao tráfico de droga. Nunca foi, no entanto, condenado e continuava a viver no Sul de Portugal até que aceitou ajudar Fábio Loureiro a fugir para Marrocos.
Foi, por esse motivo, detido juntamente com Fábio “Cigano”, na noite do último domingo, numa rua de uma localidade dos arredores de Tânger. Agora enfrenta a acusação por um crime que, no ordenamento jurídico português, tem o nome de favorecimento pessoal e é punido com até três anos de prisão. Em Marrocos, porém, a pena poderá ser diferente.