O Tribunal de Matosinhos condenou, esta terça-feira, a uma pena de quatro anos e dez meses de prisão, suspensa na sua execução, um ex-tesoureiro da Junta de Freguesia de Azurara, em Vila do Conde, pelo crime de peculato, por se ter apropriado de 80 mil euros, entre 2013 e 2017.
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A suspensão da execução da pena de prisão está dependente do pagamento de 25 mil euros pelo arguido, de 51 anos, à junta de freguesia.
O tribunal deu como provado que era o ex-responsável do executivo que fazia os levantamentos bancários na caixa multibanco instalada na sede da junta.
Ao JN, a advogada de defesa, Rosária Roriz Leal, diz que vai recorrer da decisão, afirma que o seu cliente foi um "bode expiatório" e que que mais pessoas deveriam ter sido constituídas arguidas e, eventualmente, julgadas.