O condutor do veículo que abalroou o carro da cantora Claudisabel, causando-lhe a morte, terá acusado álcool no sangue. O teste de balão realizado no local do acidente indicou uma taxa crime de alcoolemia; ou seja, superior a 1,2, apurou o JN. O condutor realizou uma contra-prova sanguínea no hospital, mas os resultados ainda deverão demorar algumas semanas até serem comunicados.
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O acidente de viação ocorreu na madrugada de 19 de dezembro na zona de Alcácer do Sal, Setúbal. Os primeiros indícios apontam para que o carro conduzido por Claudisabel, de 46 anos, estaria na berma da A2 quando foi atingido violentamente por outro veículo. A viatura da cantora capotou e foi projetada cerca de 40 metros para uma zona de mato. Quando os meios de socorro chegaram, Claudisabel já não apresentava sinais de vida. O óbito foi declarado no local.
O condutor do outro veículo, de 50 anos, sofreu apenas ferimentos ligeiros. No local do acidente foi submetido a teste de álcool pela GNR. O JN sabe que o resultado revelou uma taxa de alcoolemia superior a 1,2 - valor já considerado crime. O homem foi levado pelos militares ao hospital onde lhe fizeram uma recolha de sangue para a realização da contra-prova de despistagem de álcool e também de substâncias psicotrópicas.
Semanas de espera
A amostra foi enviada para análise no Instituto Nacional de Medicina Legal. Apesar de ser um caso prioritário por envolver uma morte, os resultados do exame ainda deverão demorar algumas semanas. Só depois disso - e caso a contra-prova confirme o teor de excesso de álcool - é que as autoridades poderão avançar com um procedimento criminal contra o condutor.