A PJ de Braga está a investigar o atropelamento de um militar da GNR durante uma operação Stop, na Póvoa de Lanhoso, ocorrido na madrugada deste sábado. O condutor fugiu, mas entregou-se horas mais tarde. Não tinha carta de condução, nem o veículo possuía Inspeção Obrigatória.
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O militar ferido, com a patente de cabo, encontrava-se numa operação de fiscalização na chamada Rotunda das Bolas de Ouro, na localidade do Pinheiro, e apercebeu-se de que o veículo, um Nissan Qasqhai, se dirigia na direção dos militares, sem indícios de que o condutor fosse parar.
Empunhou a arma de serviço, uma Glock 19, mas nem assim o suspeito parou, colhendo-o. O ferido, que foi projetado, sofreu ferimentos nas pernas e nos braços, tendo sido assistido no local pelos Bombeiros Voluntários de Amares e transportado depois para o Hospital Central de Braga.
No incidente a arma do guarda foi projetada e só foi recuperada, ao início da manhã, perto do local do atropelamento.
O condutor, com cerca de 30 anos, apresentou-se com um advogado ao final da manhã no posto da GNR da Póvoa de Lanhoso. Terá justificado o seu comportamento por não ter carta de condução, nem a inspeção do automóvel atualizada.
A Polícia Judiciária de Braga foi acionado para o local, tendo peritado a pistola do cabo da GNR, constatando-se que não chegou a haver disparos.