Augusto Arnaut, comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande, chegou nesta terça-feira ao Tribunal de Leiria, onde o esperava uma guarda de honra de cerca de 200 elementos de corporações de todo o país. À entrada da leitura da sentença sobre os acontecimentos de há cinco anos, disse apenas "confio na Justiça", quando questionado pelo JN sobre o desfecho do caso.
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Cinco anos e três meses após os incêndios de Pedrógão Grande, vai ser conhecida, esta terça-feira a sentença do coletivo de juízes do Tribunal de Leiria, que levou a julgamento 11 suspeitos da morte de 63 pessoas e de terem causado ferimentos em 44.
Os arguidos são acusados dos crimes de homicídio por negligência e ofensa à integridade física por negligência, alguns dos quais graves. Um desses arguidos é o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão, Augusto Arnaut.
Esta é a segunda vez que os bombeiros se solidarizam com Arnaut, depois de, no dia 31 de maio, cerca de 200 elementos do comando de corporações de todo o país lhe terem prestado "guarda de honra", à porta do tribunal, como forma de protesto pela sua constituição como arguido neste processo.