Contraterrorismo da PJ prende dois cadastrados suspeitos de vários assaltos a bancos
Dois homens, com um longo historial na criminalidade violenta a nível europeu, foram detidos pela Unidade de Contraterrorismo da PJ por suspeitas de seis assaltos a bancos em Portugal, cometidos entre julho de 2023 até hoje, e que lhes permitiu lucrar 600 mil euros. Ambos já foram colocados em preventiva.
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Os indivíduos, de nacionalidade brasileira e considerados como altamente perigosos, foram apanhados na posse de 65 mil euros, que foram roubados num assalto à Caixa de Crédito Agrícola da Atalaia, na Lourinhã, no passado dia 8 de abril. Também tinham a arma utilizada nos crimes, passaportes e outros documentos de identificação com identidades falsas, roupa e acessórios de disfarce.
"Deslocavam-se a Portugal por curtos períodos e apenas pelo tempo necessário para a prática dos crimes, demonstrado enorme facilidade em entrar e sair de território nacional. Utilizavam, para o efeito, outros países do espaço Schengen, recorrendo a identidades falsas, o que dificultou em muito a investigação", explica a PJ que precisa serem ambos cadastrados e alvos de mandados europeus de detenção.
Pelo que apurámos, um foi detido quando chegava a Portugal, enquanto o outro foi preso na sequência do assalto na Lourinhã.
Um foi condenado por roubos, primeiro em 2012, a 12 anos de prisão, depois em 2019, a 17 anos e 11 meses de prisão. Foi extraditado para o Brasil em 2022 para cumprir a pena no país de origem. "O outro havia já sido condenado a 12 anos e 6 meses pelo homicídio de um cidadão irlandês no Algarve", indica ainda a PJ.
Ainda não se sabe como o indivíduo que foi para o Brasil para cumprir uma pesada pena de prisão em 2022, voltou para Portugal, poucos meses depois.