Uma mulher de 42 anos é suspeita de, em outubro de 2020, ter convencido e ajudado um homem, de 27 anos, a assaltar a casa da sogra, de 77 anos, a quem prestava apoio social, para roubar ouro, em Lisboa. O par foi agora detido pela Polícia Judiciária (PJ) e vai aguardar, por decisão do tribunal, o desenrolar do processo em prisão preventiva.
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De acordo com informações recolhidas pelo JN, a suspeita, cozinheira de profissão, foi casada com o filho da vítima. Apesar do divórcio, terá continuado a prestar apoio à idosa, decidindo, a determinada altura, que poderia lucrar com a situação. Terá sido então que falou com um inquilino seu, com antecedentes criminais por tráfico de droga e furto.
Em comunicado, a PJ adianta, esta sexta-feira, que, no dia do crime, a suspeita começou por deixar o homem entrar, "de forma dissimulada, na habitação" da sogra. Depois de este se ter escondido, abandonou, "de modo aparentemente normal", a residência, "tendo o detido, de seguida, abordado, manietado e vendado a vítima". A cozinheira terá, posteriormente, regressado à casa e indicado ao alegado cúmplice onde estavam guardados os "bens valiosos".
Ao que o JN apurou, a idosa sofreu ferimentos ligeiros, decorrentes da forma como foi amarrada.
Os presumíveis assaltantes, indiciados por roubo agravado e sequestro, terão, mais tarde, obtido cerca de 10 mil euros com a venda do ouro roubado. Os bens foram parcialmente recuperados pelas autoridades.
A detenção foi efetuada pela Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da PJ.