A segurança é ajustada conforme os pontos onde há mais casos. GNR afirma que a situação não é comum na zona de Guimarães.
Corpo do artigo
A CP vai apresentar queixa da "invasão" do comboio do serviço urbano, da linha Porto-Guimarães, no passado sábado. Um grupo de indivíduos entrou na composição, no apeadeiro de Nespereira, impediu o fecho das portas e acionou a sinalização de emergência, fazendo com que o maquinista não prosseguisse a viagem, durante vários minutos.
"No apeadeiro de Nespereira, quando o comboio efetuou a sua paragem, um grupo de indivíduos, utilizando capuz para cobrir o rosto, entrou no comboio e acionou os sinais de alarme, provocando a imobilização o comboio. Com a composição parada, o grupo grafitou o lado direito dos veículos que a compunham e colocou-se em fuga", esclarece a CP.
A empresa afirma que, como é costume quando se "registam atos antissociais e de vandalismo", foram alertadas as forças de segurança. A CP acrescenta que vai apresentar uma queixa formal e "colaborar com as autoridades responsáveis pela investigação", para que haja um "cabal esclarecimento" da situação.
Estas ocorrências são monitorizadas em permanência, acrescenta a CP, "no sentido de ajustar o dispositivo de segurança humana, envolvendo serviços de vigilância privada e as Forças de Segurança, que se direcionam para os locais com maiores aumentos de incidência". Segundo o Comando da GNR de Braga, na região não existem grupos referenciados por este tipo de criminalidade.