Os quatro cúmplices dos assaltantes de uma ourivesaria de Valença, onde um suspeito foi baleado por um procurador, foram colocados em prisão preventiva por decisão da Audiência Nacional, sediada em Madrid, tendente à sua extradição para Portugal.
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Após as detenções destes indivíduos em três localidades da Galiza, a Guarda Civil, acompanhada por inspetores da PJ de Braga e militares da GNR de Braga fizeram buscas na casa de recuo do grupo, situada em Corón, Vilanova de Arousa, Pontevedra, na Galiza. Foram recolhidas provas que estes cúmplices davam apoio logísticos aos operacionais do grupo.
Em Portugal, já tinham sido detidos, em 14 de novembro, os cinco autores do assalto frustrado à ourivesaria Cacho, no centro de Valença do Minho, durante uma operação de vigilância da GNR, que teve que precipitar a abordagem para prender os suspeitos em flagrante.
Na sequência de um tiroteio, ficou ferido na cabeça pelos assaltantes um dos sócios da ourivesaria, enquanto um dos elementos do grupo, foi atingido na zona do abdómen, por um magistrado do Ministério Público de Braga, que presidia à diligência.
O suspeito baleado, de 65 anos, com nacionalidade italiana, foi operado de emergência, no Hospital de Viana do Castelo, onde lhe foi aplicada a prisão preventiva. A mesma medida de coação já tinha sido decretada aos quatro cúmplices, um italiano, dois albaneses e um marroquino.
O grupo internacional, que tinha a sua base de apoio em Pontevedra, na Galiza, deslocava-se frequentemente a Portugal, principalmente ao Alto Minho, onde se dedicava a assaltos, em especial a ourivesarias e a joalharias.