Os quatros homens, suspeitos de pertencer a um grupo internacional de assaltantes, desmantelado na quinta-feria em Valença durante uma operação em que um procurador baleou um dos indivíduos, foram colocados, este sábado, em prisão preventiva pelo tribunal de Melgaço.
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Os quatro suspeitos tinham sido levados ao Tribunal de turno pela Polícia Judiciária de Braga, que assumiu a investigação dos assaltos e a das circunstâncias em que um dos indivíduos foi baleado.
Este suspeito encontra-se internado, com prognóstico reservado, no Hospital de Viana do Castelo.
O grupo é liderado por assaltantes de nacionalidade italiana e estava a ser monitorizado pela GNR de Braga e pela Guarda Civil de Pontevedra. As autoridades sabiam que o grupo ia atacar uma das ourivesarias situadas no centro de Valença e montaram uma operação de vigilância, com a participação do magistrado do Ministério Público.
Regra-geral, os assaltantes atacavam as ourivesaria já depois da hora do fecho, mas, na quinta-feira, optaram por entrar na loja ainda em funcionamento e agrediram um dos seus proprietários, com uma barra de ferro.
Ao ver o assalto e as agressões a decorrer, os militares tiveram que intervir, dando origem às detenções e aos disparos do magistrado.
A investigação às circunstâncias dos tiros, a cargo da PJ de Braga, está a ser dirigida por um dos procuradores-gerais adjuntos no Tribunal da Relação de Guimarães e de um inspetor do MP do Porto.