Vaias, aplausos e o hino nacional marcaram protesto, esta quarta-feira à tarde, de elementos da PSP, da GNR e do Corpo da Guarda Prisional por suplemento idêntico ao da Polícia Judiciária. Crença falha, mas profissionalismo mantém-se.
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Pedro Costa, o agente da PSP que há duas semanas e meia iniciou uma vigília em frente à Assembleia da República, não é fácil de encontrar por entre a multidão de polícias, militares e guardas prisionais que, ora em confraternização ora vaiando, aplaudindo ou cantando o hino nacional em uníssono, percorre o centro de Lisboa em direção ao Parlamento, mas é quase omnipresente.
“Obrigado Pedro Costa / Juntos Somos Um”, lê-se numa faixa, em homenagem ao polícia cuja ação solitária inspirou nesta quarta-feira cerca de 15 mil elementos da GNR, da PSP e do Corpo da Guarda Prisional, segundo números da organização, a sair à rua, por melhores condições laborais e, sobretudo, um suplemento de missão idêntico ao atribuído pelo Governo, em novembro, aos trabalhadores da Polícia Judiciária (PJ).