
O juiz Carlos Alexandre decidirá depois se o caso vai a julgamento
Henriques da Cunha / Global Imagens
O debate instrutório do caso Tancos está marcado para os dias 2 e 3 de abril. É o último ato da fase de instrução. O juiz Carlos Alexandre decidirá depois se o caso vai ou não a julgamento.
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O debate instrutório, que é aberto ao publico, corresponde a uma discussão perante o juiz sobre se resultaram da instrução elementos novos que justifiquem a submissão do arguido a julgamento. Este será o último ato da fase de instrução, que teve inicio a 8 de janeiro. Após as alegações das partes, o juiz Carlos Alexandre vai decidir se há ou não indícios suficientes para submeter o caso a julgamento.
Nesta fase, podem ser despronunciados alguns arguidos e cair alguns crimes de que estão acusados os arguidos do caso.
O processo de Tancos tem 23 acusados, militares e civis, entre os quais o antigo ministro da defesa Azeredo Lopes e aos arguidos são imputados crimes que vão desde terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação até falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.
O caso do furto das armas em Tancos foi divulgado pelo Exército a 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a alegada recuperação do material de guerra furtado ocorrido na região da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJ Militar, em colaboração com elementos da GNR de Loulé.
