<p>Gil Moreira dos Santos, advogado de Pinto da Costa no "caso do envelope" do "Apito Dourado", desvalorizou a inesperada ausência da testemunha de defesa Ana Salgado do julgamento, consumada após os incidentes da manhã.</p>
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"Ela não tinha de estar cá, sequer. Só cá veio para contrariar o depoimento da irmã (Carolina) Salgado, testemunha de acusação", minimizou.
Ana Salgado, que não conseguiu esconder grande nervosismo durante toda a manhã, enquanto esperava para depor, sentiu-se mal ao início da tarde, alegando ausência de "condições emocionais" para não estar presente durante a tarde.
Ao final da manhã, a testemunha de Pinto da Costa foi insultada à saída do tribunal, alegadamente confundida com a irmã Carolina Salgado, que, mais tarde, foi violentamente injuriada e terá mesmo sido vítima de um estalo e puxão de cabelos por parte de uma mulher, no meio de um grupo de pessoas (maioritariamente mulheres) mais exaltadas.
Carolina foi ao hospital e, por isso, não voltou ao Tribunal de Gaia: de manhã foi interrogada pelo Ministério Publico e à tarde ia ser inquirida pelo advogado de Pinto da Costa, parte que foi adiada para quarta-feira de manhã.
"À saída do tribunal, no final do dia, Gil Moreira dos Santos negou que a ausência de Ana Salgado se tenha devido a qualquer tipo de estratégia da defesa, conhecida a ausência da irmã Carolina.
"Vocês estavam lá e ouviram. Foi um polícia que veio dizer que ela não vinha", vincou.
No final, deixou apenas a mensagem de "certeza que vai ser feita justiça" neste caso.
O processo "Apito Dourado" relaciona-se com alegada corrupção e tráfico de influências no futebol profissional e na arbitragem.
