O deputado municipal do Chega Sérgio Júnior, que foi detido por tráfico de doping, diz “tratar-se tudo de um grande equívoco”. “A seu tempo, ficará inteiramente esclarecido que o que me apreenderam não são substâncias ilícitas, logo não são proibidas”, afirma, em declarações ao JN.
Corpo do artigo
“Eu próprio tomo tais produtos, estão à venda no mercado livre, não sei aquilo que se terá passado para me acontecer tudo isto”, refere Sérgio Júnior, ressalvando que “respeita o papel das nossas forças policias e dos magistrados”.
Sem se querer alongar nas declarações públicas, antes de deixar as instalações do Palácio da Justiça de Braga, Sérgio Júnior insistiu que está “de consciência tranquila”.
A diligência judicial do seu primeiro interrogatório judicial foi bastante rápida, uma vez que o arguido não prestou declarações perante a juíza de instrução criminal de Braga, Carla Alexandra Moreira Oliveira de Azevedo Maia e Gonzaga de Mascarenhas.
A magistrada manteve então o obrigatório termo de identidade e residência que já tinha sido aplicado na véspera pela PSP, ao mesmo tempo que proibiu o arguido de frequentar, a qualquer título, o ginásio propriedade da sua esposa, situado em Ferreiros, Braga.
Sérgio Júnior também não poderá exercer as funções de personal trainer em nenhuma circunstância ou local, mas poderá manter a atividade de monitor de capoeira, uma arte marcial brasileira, a que o também tesoureiro do Chega em Braga já se dedicava.