A PSP teve de intervir diversas vezes para controlar os adeptos do Paris Saint-Germain, que se encontravam em Lisboa para assistir, na quarta-feira, ao jogo com o Benfica. Um deles foi detido por agredir um agente no Bairro Alto e 25 foram identificados.
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"Nas ações desenvolvidas, houve necessidade de proceder a intervenção para reposição da ordem pública, em vários momentos e locais. Na véspera do jogo, na zona do Bairro Alto, quando os polícias se encontravam a prestar auxílio a um cidadão adepto do clube francês que fora agredido, este veio a agredir um polícia e a colocar-se em fuga para junto de cerca de 40 adeptos, obrigando a vaga de dispersão e à utilização de meios coercivos de baixa potencialidade letal para a detenção do indivíduo e para fazer cessar os comportamentos agressivos e violentos dirigidos aos polícias", refere a PSP em comunicado divulgado esta quinta-feira.
No dia do jogo, na saída do metro, quando os agentes se encontravam a efetuar uma linha para manter distanciados os adeptos de ambos os clubes, "cerca de 150 adeptos franceses tentaram ultrapassar o perímetro policial na direção dos restantes adeptos, tendo sido feita intervenção com o uso da força para evitar os confrontos e encaminhar os adeptos do PSG para a artéria da Avenida do Colégio Militar, em direção ao Estádio da Luz".
No decurso da ações policiais foi detido um cidadão francês, no Bairro Alto, e identificados mais 25 adeptos do PSG suspeitos de participação nos confrontos com a PSP. Na área do Estádio foram elaborados cinco autos de notícia por agressão, burla, utilização de artefacto pirotécnico e operação de drone sem autorização e uma participação por invasão de recinto desportivo.
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) empenhou na operação, que começou na véspera do jogo e se prolongou até à hora de partida dos adeptos franceses, as valências de Intervenção Rápida, Spotters, Trânsito, Segurança em Transportes Públicos, Segurança Aeroportuária, Investigação Criminal, Equipas de Prevenção e Reação Imediata e o reforço da Unidade Especial de Polícia, nomeadamente do Corpo de Intervenção e Grupo Operacional Cinotécnico.
A operação contou, ainda, com a cooperação de polícias franceses, que estiveram em Lisboa para colaborar na monitorização dos adeptos do PSG.