
Jovem foi morto à facada numa garagem no concelho do Seixal
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A Polícia Judiciária (PJ) deteve, esta quinta-feira, um jovem, com 21 anos, suspeito de ter matado à facada um homem, de 25, numa garagem na Torre da Marinha, no Seixal, por acreditar que a vítima lhe roubara uma bicicleta. O crime aconteceu em agosto de 2022.
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O jovem, com antecedentes criminais por furto, foi apanhado depois de ter regressado do estrangeiro, onde andara foragido, a casa da mãe, tendo ficado, por decisão do tribunal, a aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva, apurou o JN.
O caso remonta a agosto do ano passado, quando, segundo a PJ, o suspeito e outros três indivíduos abordaram a vítima, de 25 anos, numa garagem, “a fim de a questionarem sobre a posse de uma bicicleta”. “No decurso da discussão, o agressor desferiu uma facada no peito da vítima, vindo esta a falecer em consequência de tal agressão”, acrescenta, numa nota divulgada esta quinta-feira, a instituição.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, no ataque foi usada uma faca de cozinha, que o suspeito já teria consigo quando foi ter com o homem que acabaria por matar e que conhecia da rua, por se dedicarem ambos a algumas atividades ilegais, incluindo furtos.
Investigado eventual apoio
Por esclarecer, está ainda o papel que desempenharam na contenda os três indivíduos que se deslocaram com o presumível homicida à garagem onde ocorreu o crime. Para já, apurou o JN, as autoridades não excluem nem que os três tenham somente acompanhado o amigo até ao local nem que tenham tido uma participação ativa no homicídio.
Certo é que, depois da agressão mortal, o jovem abandonou Portugal. “Após a prática dos factos, o agora detido terá fugido para o estrangeiro, havendo registo de ter estado em vários países da União Europeia”, precisa, no comunicado, a PJ.
Recentemente, sabe o JN, o arguido regressou a casa da mãe, onde acabou por ser intercetado, com a colaboração da GNR, pela PJ, esta quinta-feira de madrugada. Durante o dia, foi interrogado por um juiz e colocado em prisão preventiva. Está indiciado por um crime de homicídio qualificado na forma consumada, punível com pena de 12 a 25 anos de prisão.

