Diretor da Defesa corrompido com Audi Q3, mobiliário de jardim e obras
Três decisores públicos acusados de receber contrapartidas de 800 mil euros, em troca de adjudicações a empresários amigos, no âmbito da operação "Tempestade Perfeita".
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Alberto Coelho, o ex-diretor da Direção-Geral dos Recursos da Defesa Nacional (DGRDN), é acusado de ter sido corrompido com um Audi Q3, um Fiat, mobiliário de jardim e remodelações na sua casa particular, para adjudicar contratos públicos de milhões de euros a um pequeno grupo de empresários amigos.
Além de Coelho, são acusados de corrupção outros seis responsáveis da DGRDN, mas o Ministério Público (MP) imputa crimes a um total de 73 arguidos. Entre 2018 e 2021, os empresários e os decisores públicos terão lucrado 1,4 milhões de euros em luvas e comissões ocultas.