Discussão sobre posição de grelhador leva Supremo a agravar pena a homicida

Crime foi cometido por causa do posicionamento do grelhador
Foto: João Manuel Ribeiro/Global Imagens
O Supremo Tribunal de Justiça agravou de 14 anos e três meses para 18 anos e nove meses de prisão a pena aplicada a um homem que, em julho de 2022, matou outro, à facada, na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, na Amadora, após uma discussão sobre o posicionamento de um grelhador.
No acórdão a que o JN teve acesso, em que alteram a qualificação jurídica do crime para homicídio qualificado e mantêm a condenação por detenção de arma proibida - após recurso de um assistente no processo, em representação dos dois filhos menores da vítima -, os juízes conselheiros Orlando Gonçalves, Agostinho Torres e Celso Manata referem que o motivo que esteve na origem das facadas "é claramente desproporcionado e incompreensível para a generalidade das pessoas, que não pode razoavelmente explicar (e muito menos justificar) o crime de homicídio".

