"Disse-me que tinha o carro avariado", diz taxista que levou homicida a Castanheira de Pêra
O JN conseguiu falar com o taxista que transportou o homem suspeito de ter matado na segunda-feira a sogra e esta terça-feira a filha de dois anos, no Seixal, e que se suicidou em Castanheira de Pêra, junto à casa dos pais.
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Pedro Henriques abordou Marco Martins, taxista em Pombal há 19 anos, esta terça-feira, por volta das 7.20 horas.
"Disse-me que tinha o carro avariado, que precisava ir a casa dos pais e, depois, que o levasse a casa de um irmão", contou ao JN.
Uma hora depois, já em Castanheira de Pêra, Pedro deu indicações a Marco para que o deixasse perto da casa dos pais e pediu-lhe que esperasse.
Como o cliente nunca mais voltava, e como estava num sítio isolado, decidiu ir embora, mesmo sabendo que iria perder os 50 euros do serviço.
O corpo de Pedro Henriques viria a ser descoberto a meio da manhã, na zona de Vale de Figueiras, nos arredores de Castanheira de Pêra.
Por esta altura, já Marco Martins regressava a Pombal e, num estranho "pressentimento", pediu ao irmão que lhe enviasse a foto publicada do homicida que era procurado. Ficou sem palavras. Era o mesmo homem que havia transportado a Castanheira de Pêra.