Seis pessoas, entre as quais um polícia da PSP que se encontrava de baixa prolongada e a brasileira Rebeka Episcopo foram detidas na terça-feira, em Lisboa, por promoverem a prostituição e por burla tributária à Segurança Social.
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Segundo avança o jornal "Público", Rebeka Episcopo, conhecida com DJ Beka, com mais de 68 mil seguidores no Instagram, foi uma das detidas pela PSP na terça-feira por suspeitas de liderar uma rede de prostituição de luxo com mulheres vindas do Brasil. Para além de DJ, a suspeita é também empresária e detém dois espaços do Nuru Spa, em Lisboa e Cascais.
Todos os membros da rede criminosa foram presentes a primeiro interrogatório judicial e ficaram em prisão preventiva. As autoridades acreditam que a rede de prostituição se pode estender ao Brasil, onde se presume que Rebeka Episcopo alicie mulheres para se prostituírem em casas de luxo de Lisboa e Cascais.
O Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP, tal como noticiou o JN na quarta-feira, revelou que os seis suspeitos, com idades entre os 29 e os 57 anos, foram detidos no âmbito de uma investigação à prática de crimes de lenocínio agravado e burla tributária à Segurança Social, a que as autoridades chamaram “Operação Last Massage”.
As autoridades apreenderam mais de 107 mil euros em numerário, assim como dois cartões bancários, cinco terminais de pagamento automático e dois cheques bancários com o valor facial de 5000 euros cada. As buscas permitiram ainda confiscar várias dezenas de artigos utilizados na prática do lenocínio e documentação relacionada com a organização e gestão dos estabelecimentos.