Dono de discoteca e traficantes da Póvoa de Varzim e Vila do Conde em prisão preventiva
Cinco dos 18 detidos suspeitos de organizar festas privadas abastecidas com droga, em Vila do Conde e na Póvoa do Varzim, ficaram em prisão preventiva. Os restantes detidos numa operação da PSP do Porto, realizada nesta quinta-feira, ficaram sujeitos a apresentações trissemanais no posto da autoridade policial da sua área de residência. As medidas de coação foram decretadas na noite desta sexta-feira.
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Diligências efetuadas ao longo de dois anos pela Divisão de Investigação Criminal da PSP do Porto foram concluídas com 49 buscas em Vila do Conde, Póvoa do Varzim e no Funchal, Madeira. No final, 18 pessoas foram detidas e todas foram levadas à presença do juiz de instrução criminal do Tribunal de Matosinhos nesta sexta-feira. Os interrogatórios prolongaram-se por todo o dia e chegaram a ser suspensos a meio da tarde para que os advogados pudessem analisar o processo. Por esse motivo, só pelas 23.30 horas é que o magistrado decretou as medidas de coação.
Nessa altura, ficou a saber-se que cinco dos detidos ficaram em prisão preventiva. Um deles é o proprietário de uma discoteca e bares situados em Vila do Conde e Póvoa do Varzim. Outro dos colocados em prisão preventiva é o homem considerado pelas autoridades judiciais o líder da rede de tráfico de droga que abastecia festas privadas e festivais de música de cocaína, haxixe, anfetaminas e canábis. Este detido é natural de Vila do Conde e tinha ligações ao Funchal.
Um dos colaboradores deste traficante, um brasileiro a residir em Vila do Conde, também, ficou em prisão preventiva. E a mesma medida de coação foi aplicada a uma mulher que reside naquela região.
Todos os restantes detidos na operação levada a cabo pela PSP do Porto escaparam à prisão preventiva, mas estão obrigados a, três vezes por semana, apresentarem-se no posto policial da sua área de residência.