Dois enfermeiros e um segurança do Serviço de Urgência do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), em Famalicão, foram agredidos com socos, pontapés, bofetadas e ferros, além de terem recebido ameaças de morte, em 2022.
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Doze suspeitos, com ligação familiar, foram agora acusados pelo Ministério Público (MP) dos crimes, que causaram lesões físicas e psíquicas às vítimas.
O MP imputa crimes de ofensa à integridade física qualificada, ameaça agravada, coação agravada, introdução em lugar vedado ao público e dano com violência. Esta semana, o Governo aprovou uma proposta de lei para agravar as penas de crimes cometidos contra profissionais de saúde, entre outros, mas a mesma, se for aprovada pelo Parlamento e promulgada, não será aplicada aos arguidos de Famalicão, uma vez que as leis só têm efeitos retroativos se forem mais favoráveis do que as lei em vigor à data dos factos.