O ministro da Administração Interna manifestou confiança nas instituições e disse que a acusação ao seu motorista representa "o Estado de Direito a funcionar".
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Eduardo Cabrita sublinhou que era só "o passageiro" e recusou qualquer "aproveitamento político de uma tragédia pessoal".
Em reação à acusação hoje anunciada, o ministro referiu que "todo o esclarecimento dos factos deverá ser efetuado" e manifestou "confiança" nas instituições.
Porém, apesar do inquérito apontar responsabilidades para o seu motorista, Cabrita não deixou de apontar o foco para o trabalhador atingido pelo carro e que viria a morrer no seguimento do acidente. "As condições de atravessamento de uma via nestas condições devem ser esclarecidas", afirmou.
Acidente mortal ocorreu há seis meses
O acidente com a viatura oficial onde seguia o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, aconteceu a 18 de junho deste ano. O automóvel era conduzido por um dos motoristas do ministério, Marco Pontes, que hoje foi formalmente acusado de homicídio negligente.
A viatura percorria a A6, no sentido Évora-Lisboa,, quando, por volta das 13 horas, ao quilómetro 77, atropelou mortalmente Nuno Santos, um trabalhador de 43 anos que realizava trabalhos na via. O homem ainda foi assistido no local, mas viria a falecer.