Homem de 46 anos garante que os 436 mil euros são fruto de trabalho, mas Ministério Público diz que tese é “fantasiosa” e quere-os entregues ao Estado.
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Um emigrante, de 46 anos, garante ser o dono de 436.300 euros guardados em quatro cofres encontrados, há dois anos, entre as pedras de um muro de Rio de Moinhos, em Penafiel. Alega que a fortuna é fruto do seu trabalho como operário da construção civil e manobrador de máquinas e explica que decidiu escondê-la no velho muro de pedra por não confiar em bancos, nem na própria mulher.
A explicação não convenceu o Ministério Público (MP), que arquivou o inquérito e propôs que a fortuna revertesse para o Estado. Mas o juiz de instrução criminal de Penafiel rejeitou esta solução, e o destino do dinheiro só deverá ser definido num processo cível.