Proprietário, intermediários, e assaltantes julgados por esquema que deu milhões de lucro e fez 7400 vítimas.
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Uma empresa certificada de gestão de resíduos do Seixal, propriedade de um cidadão búlgaro, de 38 anos, recebeu, ao longo de três anos, toneladas de catalisadores furtados. Dedicava-se a extrair o “miolo” daquele componente automóvel, que exportava para países como a Inglaterra, a Alemanha e a Coreia do Sul, com lucros de milhões de euros. O dono está preso e começa amanhã a ser julgado juntamente com mais 18 arguidos
O principal arguido, Hristo Yordanov, em prisão preventiva por crime de recetação, criou um website onde disponibilizava um catálogo com modelos de catalisadores e preços de compra. Intermediários faziam chegar os componentes furtados à empresa. Dois deles, Paulo Caldeira, vendedor de carros, de 30 anos, de Lisboa, e Rogério da Conceição, também são arguidos por recetação.