Empresário de Braga exige pagamento de 520 mil euros. Empresa diz que dinheiro não era dele.
Corpo do artigo
O empresário bracarense António Marques, antigo sócio maioritário da Lusorecursos SA, empresa que iniciou os trabalhos de prospeção da exploração de lítio em Montalegre, exige 520 mil euros em tribunal à firma, verba que diz resultar de empréstimos a título pessoal ou através da empresa Cigaci-Comunicação, Informação e Consultoria Financeira, Lda. Ricardo Pinheiro, que atualmente comanda os destinos da Lusorecursos, diz que o dinheiro resulta de suprimentos e não de empréstimos e que o mesmo não é de António Marques.
Na ação cível, que o JN consultou, Marques alega que em 2017 emprestou 774 mil euros, dos quais 494 mil a título individual e 280 mil através da Cigaci, à Lusorecursos, SA, e que em 2019, após reclamações, apenas lhe foram devolvidos 259 mil. O dinheiro ajudaria a financiar a atividade de prospeção do minério na mina do Romano, cujo licenciamento está incluído num dos processos resultantes da Operação Influencer, da qual resultou a queda do Governo de António Costa (ver caixa).