Potencial fornecedor de câmaras de vigilância acusa Governo de impor requisitos que reduzem concorrência.
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Uma empresa, com sede em Lisboa, pediu a impugnação do concurso público aberto para adquirir a plataforma que servirá para armazenar as imagens recolhidas pelas bodycams. A ação administrativa foi apresentada, no final do mês passado, pela Antero Lopes, Lda., representante da Axon em Portugal. Se aquela for acolhida pelo Tribunal Administrativo de Lisboa, poderá obrigar o Governo a repetir os procedimentos administrativos para a aquisição das câmaras de vigilância a instalar nos uniformes dos polícias.
Não é a primeira vez que este concurso público é contestado. Já no início de junho, dois potenciais interessados no fornecimento das bodycams levantaram dúvidas quanto aos requisitos técnicos exigidos e o júri do procedimento acrescentou um mês ao prazo final, para permitir aos candidatos apresentarem propostas.