Um empresário da restauração da Póvoa de Varzim, que está a ser julgado no Tribunal de Matosinhos com mais 22 arguidos, por tráfico de estupefacientes, guardava a cocaína que transacionava na gaveta das meias. É isso que afirma o Ministério Público (MP), que o põe como membro de uma rede desmantelada em 2022 pela PSP.
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Segundo a acusação, a que o JN teve acesso, Paulo G. armazenava o produto estupefaciente num anexo de casa, “dissimulando-o no quadro elétrico ou na gaveta das meias”, e facultou-o, pelo menos cinco vezes, a “consumidores seus conhecidos e com os quais mantinha relações de confiança”. Entre esses, diz o MP, estava o dono de uma discoteca na Póvoa, também arguido no mesmo processo, a quem permitiria o acesso ao anexo.
No total, 23 pessoas foram acusadas de integrar uma rede que, além do concelho poveiro, atuava em Vila do Conde e tinha ramificações ao Funchal, na Região Autónoma da Madeira, onde um dos alegados líderes tinha residência.