Empresário de Braga detido na Madeira julgado por fraude de 700 mil euros
Custódio Correia é arguido no processo da AIMinho por suspeita de empolamento de custos em obra financiada por fundos comunitários.
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O empresário bracarense Custódio Correia, da empresa SociCorreia, que hoje é ouvido no Tribunal de Instrução de Lisboa no âmbito da investigação de alegada corrupção com contratos de obras na Região Autónoma da Madeira, está a ser julgado pelo Tribunal de Braga, no âmbito do processo da extinta AIMinho-Associação Industrial do Minho por uma alegada fraude de 700 mil euros através de empolamento de custos de uma empreitada.
Custódio Correia é um dos três detidos no caso da Madeira, juntamente com autarca do Funchal, Pedro Calado, que entretanto anunciou a renúncia ao cargo, e Avelino Farinha, dono do Grupo AFA. Miguel Albuquerque, o presidente do Governo Regional da Madeira, também é arguido e já se demitiu. Em causa estão crimes de prevaricação, recebimento indevido de vantagem, corrupção passiva, corrupção ativa, participação económica em negócio, abuso de poderes e tráfico de influência, envolvendo obras adjudicadas no arquipélago.