O Juízo de Instrução Criminal (JIC) de Santarém decidiu, esta quarta-feira, pôr em prisão preventiva o empresário que, na terça-feira, tinha invadido a reunião do Executivo Municipal de Abrantes e agredido o presidente, o vice-presidente e uma funcionária da Câmara.
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Segundo fonte próxima do inquérito instaurado após aquele episódio, o arguido foi indiciado de um total de sete crimes: um de perturbação do funcionamento de órgão constitucional (a autarquia), três crimes de ofensas à integridade física qualificadas, dois de ameaça agravada e um de injúria.
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A mesma fonte relatou que, na diligência dirigida por juiz de instrução criminal de Santarém, o representante do Ministério Público começou por propor que o arguido, Jorge Dias, de 64 anos, fosse sujeito a obrigação de permanência na habitação, com vigilância eletrónica.
Jorge Dias recusou logo aquela hipótese, mas, no decurso da diligência, quando percebeu que a alternativa seria a prisão preventiva, já admitiu a prisão preventiva. Nestas circunstâncias, o JIC aplicou a prisão preventiva, mas pediu um relatório, ao pessoal Direção-Geral da Reinserção Social e Serviços Prisionais, para avaliar as condições do arguido para ficar preso em casa.
O JIC também aplicou outras medidas de coação ao arguido: proibição de contactos com a Câmara de Abrantes e com os seus eleitos.